Finanças
O PCE: Indicador de Inflação do BC dos EUA permanece dentro dos limites esperados em outubro!
O Índice de Preços ao Consumidor Índice (PCE) registra variação de 0,2%, indicando inflação estável. O Escritório Federal da Reserve acompanha a política econômica.
O indicador de inflação mais abalado nos últimos tempos no Brasil é o índice de preços de gastos com consumo (PCE), que é considerado uma das melhores formas de mensurar a inflação preferida dos EUA. Este indicador registrou um crescimento de 0,2% em outubro, permanecendo estável em relação a setembro.
Essa alta inflação é um dos principais motivos pelos quais o Fed tem sido cauteloso ao definir os próximos passos sobre os juros, pois ele busca equilibrar a estabilidade econômica com a necessidade de controlar a inflação. O Fed tem como objetivo principal a manutenção da inflação dentro de um limite razoável, para evitar que o crescimento económico seja comprometido. A inflação alta pode ter um impacto adverso na economia, levando a uma perda de poder de compra dos consumidores, e afetando negativamente a economia em geral, tornando-o um foco principal de atenção para o Fed em sua correção. O índice de preços, que é o principal indicador da inflação dos EUA, tem sido um dos principais instrumentos utilizados pelo Fed para monitorar o nível de inflação e tomar decisões sobre as taxas de juros.
Índice de Preços ao Consumidor em Setembro
O Escritório Federal de Análise Econômica dos EUA (BEA) revelou, em sua análise quarta-feira (27), que os preços ao consumidor em setembro apresentaram um aumento de 0,2%, mas dentro das expectativas dos analistas. Este reflexo, na base anual, elevou-se para 2,3%, superando o avanço de 2,1% em setembro.
Além disso, o núcleo do PCE, que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia, teve uma subida de 0,3% em outubro. Este crescimento permaneceu estável em relação a setembro, conforme a expectativa do mercado. Na base anual, o núcleo do PCE registrou um aumento de 2,8%, alinhando-se com a expectativa e superando o crescimento de 2,7% do mês anterior.
A inflação, no entanto, permanece uma preocupação para a Reserva Federal (Fed). Na última reunião do órgão, prevista para o dia 18 de dezembro, a maioria dos analistas (66%) apostou em uma redução adicional de 0,25 ponto percentual nos juros. No entanto, há especulações de que a Fed possa adotar uma política mais cautelosa, especialmente diante da política protecionista do presidente eleito, Donald Trump, que pode impulsionar a inflação.
Anteriormente, foram divulgadas as estatísticas de inflação, como a segunda leitura do PIB americano para o terceiro trimestre, que permaneceu dentro das expectativas. Além disso, o número de vagas abertas atingiu o nível mais baixo nos últimos sete meses, ainda que sem uma relação direta com o indicador de inflação.
Fonte: @ Valor Invest Globo