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Financiamento internacional, a chave da urgência, destaca Marina, em seu discurso, na COP29

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Ministra do Meio Ambiente do Brasil defende metas ousadas na conferência climática da ONU em Baku, destacando a necessidade de meios de implementação, redução de emissões de CO₂, combate ao desmatamento e apoio a países em desenvolvimento.

Para reduzir significativamente os níveis de gases de efeito estufa, é crucial que países desenvolvidos ofereçam um aporte expressivo de financiamento para ajudar os países em desenvolvimento a implementar soluções mais eficazes contra a crise climática, conforme destacou Marina Silva em sua participação na 29ª Conferência do Clima da ONU (COP29).

A ministra do Meio Ambiente do Brasil enfatizou a importância de novas metas de financiamento para apoiar os países em desenvolvimento no combate à crise climática. Ela também ressaltou a necessidade de priorizar projetos que visem desenvolver fontes de energia renovável ao mesmo tempo que promovam a sustentabilidade ambiental, como mais uma opção para enfrentar a crise climática.

Financiamento essencial para combate às emissões de CO₂ e desmatamento

A ministra destacou que sem apoio financeiro internacional, as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e o combate ao desmatamento enfrentam sérias dificuldades para sair do papel. Para além de tantos desafios, o indicador de sucesso da COP está fortemente relacionado aos mecanismos de financiamento, que são cruciais para colocar em prática as metas anunciadas, senão elas permanecerão apenas no nível da declaração. Além disso, sem os meios de implementação, não há como tirá-los da teoria para a prática.

Progressos na Amazônia e desafios futuros

A ministra enfatizou os progressos recentes na Amazônia, onde a redução de 45% no desmatamento nos últimos dois anos resultou na evitação da emissão de 400 milhões de toneladas de CO₂. No entanto, ela ressaltou que atingir a meta de desmatamento zero e reduzir a produção de gases de efeito estufa em outras nações em desenvolvimento depende do comprometimento dos países ricos em alocar os recursos necessários. O Brasil apresentou uma Nova Declaração de Ação (NDC) extremamente ambiciosa, visando sair de 2,2 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente para buscar a meta de 850 milhões de toneladas de CO₂ equivalente em 2035.

Chamada a ação para as nações desenvolvidas

A ministra instou as nações desenvolvidas a apresentarem NDCs mais robustas antes da próxima conferência, a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará. A COP30 é considerada a COP da implementação, a COP dos resultados que não são apenas do Brasil. É preciso que o mundo inteiro tenha NDCs igualmente ambiciosas e que a gente faça o mapa do caminho para a transição para o fim do uso do combustível fóssil e que a gente faça o mapa do caminho para o fim do desmatamento.

Fonte: @ Terra

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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