Educação
Educação inclusiva em Diálogo: Parceiros antirracistas para uma educação justa
Programa de educação continuada estreia no Canal Educação com diretrizes curriculares para comunidades quilombolas.
Em um contexto de crescente conscientização sobre a importância da educação antirracista, o Ministério da Educação (MEC) lança o programa Educação Antirracista em Diálogo, com o objetivo de promover discussões críticas e reflexivas sobre a inclusão e a igualdade racial na sociedade brasileira. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e busca abordar de forma profunda as questões raciais que afetam a sociedade brasileira e o sistema educacional.
A educação antirracista é fundamental para a construção de uma sociedade inclusiva e justa. Ela tem como objetivo combater as formas de discriminação e preconceito racial, contribuindo para a construção de uma sociedade justa e igualitária. O programa Educação Antirracista em Diálogo visa contribuir para essa luta, promovendo uma educação diversa e equitativa que respeite as diferenças e fortaleça a educação inclusiva. A iniciativa é um passo importante para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Um Caminho para a Educação Antirracista
Nesse programa, vamos ouvir histórias inspiradoras de comunidades que vêm lutando pela valorização da cultura e dos saberes quilombolas. Essas experiências são fundamentais para fortalecer a luta por uma educação antirracista e inclusiva que valorize a diversidade. Uma das principais diretrizes da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) é contribuir para a promoção de uma educação equitativa pautada pela antirracismo. Então, vamos falar com especialistas e líderes que estão empenhados em criar um ambiente de aprendizado mais justo.
Uma Visão de Liderança e Resistência
Esse programa vai focar na conversa com a professora Givânia Maria Silva, uma verdadeira liderança no movimento quilombola. Nascida na comunidade de Conceição das Crioulas, no estado de Pernambuco, Givânia Silva é uma figura inspiradora que tem dedicado sua vida à luta pelos direitos das comunidades negras. Ela é a fundadora e uma das principais lideranças da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq). A experiência da professora em Conceição das Crioulas é um exemplo de como a educação pode ser transformadora e enraizada nas especificidades culturais e históricas da comunidade.
A História de Conceição das Crioulas
Em Conceição das Crioulas, há uma história de mulheres resistentes que conquistaram seu espaço e lutaram pela educação da comunidade. Em 1995, foi criada uma escola que, desde então, se transformou de forma impressionante, oferecendo educação da creche ao ensino médio dentro do próprio quilombo. Essa experiência pedagógica é conhecida como ‘Pedagogia Crioula’. A ‘Pedagogia Crioula’ tornou-se referência para as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Quilombola. É uma história que mostra como a educação pode ser transformadora, equitativa e enraizada nas especificidades culturais e históricas da comunidade. O avanço da aplicação das diretrizes de Educação Escolar Quilombola e Educação para relações étnico-raciais é um processo em andamento, tanto nos Estados quanto nos Munícipios. Givânia Silva também aborda a implementação do previsto na LDB, enquanto a implementação da educação justa e equitativa se torna cada vez mais necessária.
Uma Conversa Sobre Educação Justa e Equitativa
Nessa segunda parte do programa, Givânia Silva responde a perguntas de professores, pesquisadores e especialistas em gestão da educação. A conversa aborda questões como as estratégias de luta antirracista, a cultura, a comunicação e a arte nos territórios quilombolas. A educação antirracista é fundamental para a formação de professores, como parte do eixo de difusão de saberes da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola.
Fonte: © MEC GOV.br