Negócios
Confeitaria de Natal que aposta em vendas em até 40% durante a época mais lucrativa do ano, para atrair o público natais.
Gabriela e Leandro Tripi, donos da Cakess, preparam-se para vender 400 sobremesas de Natal em 23 e 24 de dezembro, como parte de seu negócio de confeitaria que oferece oportunidade de arrecadar dinheiro com divulgação boca a boca.
A ideia de Natal não é mais apenas um momento de celebração e compartilhamento de presentes, mas também um tempo para criar experiências inesquecíveis, como o casal de confeiteiros que transformou sua paixão em um negócio de sucesso, a Cakess. Em 2015, Gabriela e Leandro Tripi iniciaram um curso de confeitaria como um hobby, o que logo se revelou um passo importante para o início de um novo negócio.
Com o tempo, a confeitaria cresceu e se tornou uma referência em bolos personalizados e sobremesas na cidade de São Paulo. Com a Páscoa a caminho, a Cakess está preparada para oferecer suas delícias e contribuir para as celebrações. Apesar de ter começado como um hobby, a confeitaria se firmou como um negócio vitorioso. Dentre as diversidades de sobremesas, o bolo de Natal é uma escolha impossível de ser dispensada, seja que seja feito de chocolate, cereja, ou outros sabores.
Natal: O Período de Maior Faturamento para Empreendedores
O Natal é um dos períodos mais lucrativos do ano para os empreendedores, com um aumento de faturamento de 30% a 40% em relação aos outros meses. Durante os dias 23 e 24 de dezembro do ano passado, a Cakess, uma confeitaria especializada em sobremesas natalinas, vendeu 250 unidades, gerando uma receita de R$ 55 mil. ‘São os dias mais movimentados, mas vendemos sobremesas natalinas durante todo o mês para confraternizações de amigos e familiares’, explica Leandro, co-fundador da empresa.
Páscoa: Uma Concussão para os Negócios
No entanto, embora o Natal seja o período de maior faturamento, a Páscoa também é uma data importante para os negócios. ‘Ambas as datas são importantes, mas enfrentamos uma concussão muito maior na Páscoa’, afirma Gabriela, outra co-fundadora da Cakess. Durante a pandemia, muitas pessoas começaram a vender chocolates como forma de complementar a renda, reduzindo o faturamento da empresa nesse período.
O Começo de uma Ideia
A Cakess foi fundada por Leandro e Gabriela, que trabalhavam como advogados antes de decidir iniciar um curso de confeitaria. Embora Leandro não tenha aprovado a ideia inicialmente, gostou do processo de preparar os doces e decidiu se juntar à empresa. ‘Com o curso finalizado, o casal ficou responsável pelo bolo de aniversário de um familiar’, explica Gabriela. ‘Não cobramos dinheiro pelo trabalho, apenas pedimos que comprassem os ingredientes’, acrescenta.
A Oportunidade de Arrecadar Dinheiro
Um amigo de Leandro perguntou se o casal estava aceitando encomendas para vender, e eles enxergaram a oportunidade para arrecadar dinheiro e custear a cerimônia de casamento que seria realizada dentro de um ano. ‘Como advogado, eu era especialista em marcas e patentes, e sabia que tinha que criar um CNPJ e registrar a marca’, diz Leandro.
A Divulgação Boca a Boca
O crescimento do negócio se deu especialmente por divulgação boca a boca. ‘Eles seguiam com seus empregos durante o dia, e à noite preparavam os confeitos’, explica Gabriela. No final de 2015, a empresa foi procurada por uma grande empresa, que realizou uma encomenda de 300 cupcakes. Foi a virada de chave para que eles entendessem que o negócio poderia ser muito maior.
O Momento de Burnout
Gabriela estava passando por um momento de burnout no escritório. ‘Eu estava procurando emprego e fazendo entrevistas, mas não consegui’, diz a empreendedora. Optou por pedir demissão em agosto de 2016, três meses antes do casamento. ‘Decidimos que íamos tentar fazer o negócio dar certo. Caso não fosse pra frente até a volta da lua de mel, eu voltaria a procurar emprego em janeiro de 2017, mas deu certo e não foi preciso voltar à carreira de advogada’, afirma.
O Sucesso do Negócio
Conforme o negócio foi crescendo, Leandro percebeu que também teria que pedir demissão do escritório em 2017. ‘Mantive alguns clientes fixos que optaram por continuar trabalhando comigo, e não peguei’, diz. A empresa está agora focada em vender 400 doces para o Natal, com a expectativa de aumentar o faturamento novamente.
Fonte: @ PEGN