Saúde
Conass discute saúde, em reunião, por meio da Câmara Técnica
A Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde defendeu a implementação de serviços de saúde mental e integral, incluindo linhas de cuidado em redes de atenção hospitalar e comunitária, com foco em atenção integral e especializada, como a Rede Alyne.
A 6ª Câmara Técnica de Atenção à Saúde (CTAS) do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) é um espaço onde gestores e técnicos da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes) discutem e buscam soluções para melhorar a saúde mental e a saúde integral das pessoas. Na reunião da qual participaram, os presentes discutiram a importância da saúde mental e como ela está intimamente ligada à saúde geral.
O tema da saúde mental foi destaque na reunião da 6ª Câmara Técnica de Atenção à Saúde (CTAS) do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), pois é fundamental garantir a saúde mental para que as pessoas possam ter uma vida saudável e produtiva. Além disso, a saúde especializada é uma parte fundamental do sistema de saúde, e a Saes trabalha para garantir que todos tenham acesso a serviços de saúde de alta qualidade, seja em saúde mental, seja em saúde em geral. Melhorar a saúde da população é um dos objetivos da Saes, e a participação em reuniões como essa é fundamental para alcançar esse objetivo. A saúde mental é uma parte importante da saúde e é preciso trabalhar para garantir que todos tenham acesso a serviços de saúde especializados.
Alinhamento de Expectativas e Principais Reivindicações
O objetivo da reunião era alinhar expectativas de projetos em vias de sair do papel, além de ouvir das secretarias estaduais as principais reivindicações e projetos de sucesso no âmbito estadual. Aline Costa, diretora do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgências, destacou os desafios, oportunidades, avanços e perspectivas da saúde no Brasil, enfatizando a atualização da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), essencial para a saúde integral.
Expansão da Rede e Uso de Medicamentos
O coordenador de Urgência do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgências, Felipe Reque, apresentou a expansão da saúde, com o processo de universalização do Samu, ampliando o acesso à saúde especializada. Reque também abordou a expansão do uso do medicamento tenecteplase para tratamento emergencial de casos como infarto do miocárdio e tromboembolismo nas Unidades de Suporte Avançado, essenciais para a saúde mental.
Introdução da Rede Alyne
A Rede Alyne foi apresentada aos representantes das Unidades Federativas pela assessora técnica Luiza Beatriz Acioli, descrevendo os objetivos a serem alcançados e os próximos passos para a implementação da rede, com foco no cuidado integral, atendendo às especificidades dos diferentes segmentos populacionais. Entre as metas da rede, foi destacado o novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, com meta de reduzir em 25% a mortalidade materna e em 50% a mortalidade de mulheres pretas e indígenas até 2027.
Discussão da Atenção Especializada em Oncologia
A discussão também girou em torno dos dispositivos legais da Atenção Especializada na área oncológica. O coordenador de Desenvolvimento Institucional do Conass, René Santos, destacou o empenho do Ministério da Saúde, para tirar do papel normativas que definem as linhas para o cuidado à população no âmbito do câncer, essencial para a saúde integral.
Projetos e Resultados da Unidade Federada
Outra gestora que apresentou projetos e resultados da Unidade Federada foi Gabriela Januário, superintendente de Atenção Especializada em Minas Gerais. Em terras mineiras, as Ofertas de Cuidado Integrado (OCIs) são observadas no planejamento do atendimento em saúde, principalmente no que diz respeito à busca ativa pela população mais suscetível e na procura pelo diagnóstico de forma mais rápida, o que permite o início do tratamento num único processo.
Regulamentação da Lei 14.758/23
O chefe da Coordenação-Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (CGCAN), José Barreto discorreu sobre a necessidade de regulamentação da Lei 14.758/23, que implementa a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNCC). O oncologista indicou que as portarias estão em discussão e devem alinhar o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE) e a organização do rastreamento de possíveis novos casos. Uma das portarias em análise institui a Rede Nacional de Controle e Prevenção ao Câncer (RNCC), importante ferramenta para que possamos reduzir a mortalidade por câncer.
Fonte: @ Ministério da Saúde