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Uso-Problemático nas Redes Sociais

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Jovens usam tela-celular e rede-social na vida-cotidiana. O uso compulsivo é visto como problema, não como dependência.

A crescente influência da tecnologia sobre a sociedade é um fato inegável, sendo notória sua penetração nas vidas dos adolescentes. O uso-problemático da tecnologia, por exemplo, tem disparado aumento nos últimos anos, preocupando especialistas nos ambientes de ensino.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (2022), 94,9% dos menores entre os 10 e os 15 anos utilizaram a Internet nos últimos 3 meses, e 69,5% deles têm um telefone celular. Em alguns países, o uso-problemático da tecnologia ainda é um problema relativamente recorrente, especialmente quando se trata de menores de idade, que são vulneráveis ao abuso de tecnologia. O uso-problemático da tecnologia é um problema real, e ainda assim, o número de casos ainda não tem diminuído significativamente.

Uso-Problemático: Uma Questão de Consequências

A realidade atual revela uma relação cada vez mais estreita entre os jovens e as tecnologias, com o uso da internet e do telefone alcançando níveis massivos e normativos entre os adolescentes. No entanto, a abordagem tradicional para tratar comportamentos relacionados ao uso ou abuso de redes sociais (e outras tecnologias) por adolescentes tem sido a do vício. Contudo, esta abordagem apresenta limitações conceituais e pode envolver uma patologização desnecessária da vida cotidiana, levando a uma discussão acerca da preferência pela abordagem de uso problemático. Este conceito concebe que um conjunto de comportamentos e processos cognitivos pode tornar-se disfuncional e levar a consequências negativas, incluindo problemas interpessoais e intrapessoais, como a perda de relacionamentos significativos ou a sensação de perdido o comando sobre a própria vida.

Prevalência do Uso-Problemático

Um relatório da UNICEF (2021) revelou que 98,5% dos adolescentes espanhóis estão registados em redes sociais, com 83,5% utilizando mais de três. Além disso, 33% dos adolescentes usam a Internet de forma problemática, de acordo com a mesma fonte. No entanto, outro estudo recente estima em 13,2% o número de adolescentes que correm risco de apresentar uso problemático e em 2,9% os que fazem uso claramente problemático de redes sociais. Embora haja diferenças entre os estudos, ambos destacam a necessidade de uma abordagem eficaz para ajudar os adolescentes a usar as redes sociais de forma saudável.

Importância da Educação e Treinamento

É fundamental educar e treinar os adolescentes para o uso correto das redes sociais, ajudando-os a desenvolver habilidades para navegar pela vida cotidiana e pela vida online de forma saudável. As consequências negativas do uso problemático, como problemas interpessoais e intrapessoais, podem ser evitadas com a aplicação de medidas eficazes. Ao trabalhar em parceria com as famílias, podemos ajudar os adolescentes a desenvolver uma relação mais saudável com as tecnologias, reduzindo o risco de uso problemático.

Fonte: © G1 – Tecnologia

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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