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Sua respiração afeta o seu olfato
Pesquisa revela como o sentido do olfato afeta a saúde respiratória, especialmente em termos de fluxo de ar, picos de inalação e anosmia, tornando a respiração menos eficiente.
Estudos recentes destacam o poder do olfato em influenciar nossa respiração, revelando que ele pode afetar a forma como inspiramos e expiramos, podendo até mesmo influenciar a qualidade da respiração. Um aspecto importante a considerar é como o uso de fragrâncias pode afetar nosso sistema respiratório.
A pesquisa destaca a capacidade do olfato de modular a respiração, o que pode ter consequências para nossa saúde. Alguns estudos sugerem que a exposição a certos cheiros pode reduzir a inflamação no sistema respiratório, enquanto outros podem influenciar a percepção do odor das fumaças. É essencial entender como essas interações podem impactar a nossa saúde.
Impactos do olfato no corpo humano
O olfato, essencial para a nossa percepção do mundo, tem uma influência profunda no nosso corpo. Além de permitir que percebamos odores, o olfato também afeta a nossa respiração. Um estudo recente do Instituto de Ciências Weizmann, publicado na revista Nature Communications, trouxe à tona uma novidade interessante sobre como o olfato pode influenciar a nossa maneira de respirar.
Ao comparar o fluxo de ar que entra e sai das narinas entre pessoas com e sem anosmia, a perda total do sentido, os cientistas encontraram uma diferença significativa. Para cada respiração, o grupo com olfato intacto fazia uma tragada extra de ar, chamada de ‘fungada’. Essa tragada extra resultava em uma média de 240 picos de inalação a mais por hora. Em outras palavras, as pessoas com olfato estavam respirando de um modo, talvez mais eficiente, em resposta aos aromas. A descoberta é especialmente útil para diagnosticar a anosmia ou a perda de olfato, tornando-a 80% mais precisa.
A perda de olfato, como muitos sentiram após contrair Covid-19, não é algo que se possa ignorar. Sem o olfato, as pessoas podem perder o prazer da comida e até não perceber quando um alimento estragou. Além disso, não conseguir sentir odores pode impedir que as pessoas percebam perigos, como fumaça de um incêndio ou vazamento de gás. As novas descobertas não só permitem a detecção do problema, mas também abrem possibilidades de investigação para entender o que está por trás do maior risco de morte associado.
Relação entre olfato e respiração
Um estudo recente monitorou a respiração de voluntários para entender se a perda de olfato tem um padrão respiratório geral que pode ser detectado. Utilizando dispositivos vestíveis que medem com sensibilidade o fluxo de ar pelo nariz, os participantes foram avaliados enquanto faziam tarefas do dia a dia, como comer, dormir e conversar. Os cientistas descobriram que aqueles que podiam sentir cheiros apresentaram um duplo ou até triplo pico de fluxo respiratório toda vez que seus pulmões se expandiam.
Importância do olfato na qualidade de vida
Pesquisas mostram que, em adultos mais velhos, não conseguir sentir cheiros pode aumentar em mais de três vezes o risco de morte em comparação com aqueles que têm um olfato saudável. A perda do olfato não é algo que se possa ignorar. Sem a capacidade de cheirar, as pessoas podem perder o prazer da comida ou até não perceber quando um alimento estragou. Além disso, não conseguir sentir odores pode impedir que as pessoas percebam perigos, como fumaça de um incêndio ou vazamento de gás.
Fonte: @Olhar Digital