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Serviços Secretos Sírios aprenderam com nazistas e a Stasi
Elite estatal de Damasco forneceu abrigo a nazistas foragidos e colaborou com o serviço secreto militar da antiga Alemanha comunista, compartilhando técnicas de interrogatório com forças armadas da Alemanha. Suas técnicas de repressão política moldaram o regime Assad.
A libertação da prisão de Sednayah, na Síria, revelou os horrores do regime de nazistas que governava o lugar. As imagens que circulam nas redes sociais são um testemunho da brutalidade desse regime, que mantinha prisioneiros em condições inumanas.
Os prisioneiros, muitos deles desnutridos e fracos, foram libertados após a intervenção de forças de inteligência que haviam infiltrado o regime nazista. A libertação revelou segredos do regime, incluindo a existência de uma rede de serviços clandestinos que fornecia informações para os inimigos do regime. A prisão de Sednayah foi apenas um dos muitos locais onde prisioneiros eram mantidos em condições degradantes, e a libertação deu início a um processo de revelação de segredos do regime nazista.
Alguns Internautas Traçam Conexão Direta com o Regime Nacional-Socialista da Alemanha
Em Sednayah, uma região no norte da Síria, os libertadores encontraram provas de torturas brutais, que parecem ser uma reminiscência dos métodos usados pelos nazistas. A documentação indicava que o Estado-maior sírio se interessava por ex-membros das forças armadas da Alemanha nazista, particularmente pela sua experiência em métodos de extermínio em massa. Alguns internautas sugerem que o regime nacional-socialista da Alemanha (1933-1945) tenha inspirado a criação de uma rede de tortura e assassinato em Sednayah.
Um dos Principais Subalternos de Adolf Eichmann
O capitão da SS Alois Brunner, considerado um dos principais subalternos de Adolf Eichmann, responsável pela perseguição e deportação de 6 milhões de judeus, escapou para a Síria em 1945. Ele se tornou um consultor do Exército e do serviço secreto militar sírio, treinando agentes em antiespionagem e técnicas de interrogatório. Seus discípulos incluíam figuras poderosas do regime sírio, como o general Ali Haidar e Mustafa Tlass, ministro da Defesa.
Métodos de Tortura Empregados em Sednayah
O relatório da ONG Anistia Internacional revelou que, entre setembro de 2011 e dezembro de 2015, houve 15 mil execuções não oficiais em Sednayah. Os libertadores encontraram uma sala com homens acocorados, gritando e aparentemente vítimas de distúrbios psíquicos graves. Além disso, foram encontrados montes de sapatos e cadáveres de vítimas de tortura. Um dos métodos de tortura empregados era a cadeira alemã, que dobrava a espinha dorsal das vítimas até se fraturar. Embora não haja provas de que Alois Brunner tenha inventado essa técnica, alguns atribuem a invenção a ele.
A Conexão com o Regime Nacional-Socialista da Alemanha
Muitos internautas traçam uma conexão direta entre o regime sírio e o regime nacional-socialista da Alemanha. A documentação indica que o Estado-maior sírio se interessava por ex-membros das forças armadas da Alemanha nazista, particularmente pela sua experiência em métodos de extermínio em massa. Além disso, a presença de Alois Brunner, um dos principais subalternos de Adolf Eichmann, no regime sírio sugere uma conexão direta com o regime nacional-socialista.
O Impacto da Conexão entre o Regime Sírio e o Nacional-Socialismo
A conexão entre o regime sírio e o nacional-socialista da Alemanha tem implicações profundas para a compreensão da natureza do regime sírio. A presença de ex-membros das forças armadas da Alemanha nazista no serviço secreto militar sírio sugere que o regime sírio esteja utilizando técnicas de tortura e assassinato inspiradas no regime nacional-socialista. Além disso, a conexão entre Alois Brunner e o regime sírio sugere que o regime sírio esteja aprendendo com os erros do passado e desenvolvendo suas próprias técnicas de tortura e assassinato.
Fonte: © G1 – Globo Mundo