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Educação

Redes Sociais e a Prova da FGV

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Estudantes que não usaram redes sociais tinham uma maneira de acertar: saber o ano de publicação de um clássico da literatura brasileira.

Na época, os participantes do vestibular estavam obrigados a responder questionamentos sobre uso de redes sociais, o que não é um tema de conhecimento na vida cotidiana de muita gente, mas sim um comportamento que pode ser observado em qualquer pessoa que navegue pelas redes sociais.

Para quem abandonou as redes sociais recentemente, o assunto pode parecer um pouco estranho, mas a verdade é que muitos ainda usam as redes sociais para se conectar com amigos e familiares, compartilhar informações e se manter atualizados sobre o que acontece no mundo. Além disso, as redes sociais podem ser uma ferramenta valiosa para se informar sobre eventos, notícias e oportunidades, e até mesmo para participar de discussões e debates em tempo real. A realidade é que as redes sociais ainda são um aspecto importante da vida de muita gente, e é provável que elas continuem a ser uma parte fundamental da cultura digital em anos vindouros.

Redes sociais, o que você precisa saber para se preparar para a prova da FGV?

A pergunta que fazia todo o sentido exigia que o candidato já tivesse ouvido falar de um conteúdo que viralizou em maio deste ano, nos vídeos que circulam nas redes sociais. Para os ‘desconectados’, havia uma única chance de acertar a resposta: saber exatamente o ano de publicação de um clássico da literatura brasileira, o que é um conhecimento literário imprescindível.

A viralização do conteúdo e a perda de confiança

É preciso ser cronicamente on-line para fazer a prova da FGV, protestou uma aluna no site de redes sociais. ‘Zoado cobrar datas’, escreveu outro jovem. A universidade não havia se pronunciado até a última atualização desta resenha em grandes portais. Veja a questão abaixo, tente respondê-la e, em seguida, entenda quais conhecimentos literários seriam necessários para acertá-la.

A questão que viralizou

A questão traz um contexto enxuto: menciona uma norte-americana que, depois de se desafiar a ler um livro de cada país do mundo, fez sucesso ao falar da obra que escolheu para representar o Brasil (descubra qual mais abaixo). A FGV não menciona o nome da pessoa no enunciado, mas é Courtney Henning Novak, escritora e podcaster americana, de 45 anos, que mostrou seu ‘desespero apaixonado’ por um dos nossos clássicos. ‘Preciso ter uma conversa com o pessoal do Brasil. Por que não me avisaram antes que este é o melhor livro já escrito?O que vou fazer do resto da minha vida depois que terminá-lo?’, disse Novak, no vídeo que viralizou no site de redes sociais.

A resposta certa

Os candidatos que acompanharam essa história na internet certamente levaram poucos segundos para acertar a resposta: alternativa ‘C’, ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’, obra publicada pelo autor brasileiro Machado de Assis (1839-1908) em 1881. É preciso dizer que a repercussão do vídeo da norte-americana extrapolou as redes sociais — o livro passou a liderar o ranking de ‘mais vendidos’ do maior site de compras de veículos de imprensa, e diversos veículos de imprensa produziram reportagens sobre a ‘resenha viral’ (como o próprio g1 e o Jornal Nacional).

A repercussão no país

Um aluno que tenha acompanhado essas matérias, mesmo sem usar redes sociais, poderia ter acertado. Mas não necessariamente foi o caso de quem passou o ano mergulhado nos livros e nas apostilas. ‘É uma pergunta que testa, na verdade, o quanto que o candidato está antenado com os acontecimentos importantes no país. Dentro de atualidades, ela cabe. Como literatura, não.Ela sequer exige que o aluno saiba quem é Machado de Assis para entender por que o vídeo viralizou’, afirma Maurício Soares, professor de Literatura do Curso Anglo. André Barbosa, docente do Colégio Oficina do Estudante, diz que ‘o candidato que desconhece completamente a referência desconhece também os principais tópicos de cultura comentados em grandes mídias’.’A viralização do conteúdo em questão tornou o fato comentado em grandes portais’, afirma.

A saída para os desconectados

Outra ‘saída’ para quem não usou redes sociais neste ano seria ter alguma noção de cronologia literária: entre Guimarães Rosa (1908-1967), Fernando Sabino (1923-2004), Machado de Assis (1839-1908), Euclides da Cunha (1866-1909) e Graciliano Ramos (1892-1953), os únicos que

Fonte: © G1 – Globo Mundo

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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