Justiça
Polícia Civil de SP investiga golpe contra clientes de escritórios de advocacia
A Polícia Civil de São Paulo investiga golpe do falso advogado que roubou dados dos clientes dos escritórios de advocacia, documentos relacionados ao processo jurídico, fotos dos advogados, logomarcas dos escritórios, boletos falsos, transferências via PIX para despesas do processo, pagamento de sete boletos com valor da vida.
Os golpes comuns incluem a realização de transações financeiras fraudulentas, onde os criminosos podem alegar que são advogados e obtêm dinheiro dos clientes em nome de pagamento de despesas processuais. A Polícia Civil está trabalhando para prevenir a repetição de um golpe que visa usurpar a identidade de advogados de escritórios de advocacia. Os golpes desviam dinheiro dos clientes, fraudando a confiança dos advogados.
Os golpes são fraudes que podem ser realizadas por meio de mensagens de e-mail ou chamadas de telefone, onde os criminosos podem se apresentar como advogados e obter dinheiro dos clientes em nome de pagamento de despesas processuais. Os golpes golpeiam muitos clientes e perdem dinheiro devido à fraude. Os golpes de usurpar a identidade de advogados de escritórios de advocacia são golpes muito comuns e perigosos, pois usurpam a confiança dos clientes.
Modus Operandi: Golpes de Impostores em Escritórios de Advocacia
Criminosos adotam uma tática astuta para enganar os clientes de escritórios de advocacia, utilizando as informações coletadas sobre o caso de cada cliente para se passar por advogados ou membros do escritório. Essa informação é frequentemente obtida por meio da exploração de dados pessoais e documentos relacionados ao processo jurídico. Os golpistas, então, entram em contato com os clientes se fazendo passar por representantes do escritório, alegando que são necessárias transferências via PIX ou pagamentos de boletos falsos para cobrir despesas do processo.
Levando em Conta a Confusão: Golpes de Impostores
Em alguns casos, os criminosos até utilizam as fotos dos advogados e as logomarcas dos escritórios para reforçar a credibilidade de sua falsa personificação. Isso pode ser particularmente eficaz em enganar os clientes, que tendem a confiar em suas próprias informações, especialmente se forem solicitadas a realizar pagamentos para cobrir despesas relacionadas ao processo. Por exemplo, o motorista de ônibus Jesuíno Silva, que mora na capital paulista, foi enganado por golpistas que se passaram por sua advogada, solicitando pagamentos de boletos falsos, o que levou a um prejuízo total de mais de R$ 117 mil.
Golpe: Compreendendo a Dinâmica
Essa dinâmica de golpe é facilitada pela facilidade com que os criminosos conseguem acessar informações confidenciais, muitas vezes por meio de vazamentos de dados pessoais ou a exploração de sistemas vulneráveis. A Constituição de 1988 estabelece que todo o processo judicial deve ser público, o que pode ser um problema, pois, ao tornar disponíveis todos os dados, os criminosos podem facilmente obter informações necessárias para enganar as vítimas. Embora a presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da ABRACRIM, Luiz Augusto D’Urso, tenha defendido que os dados devem ser mantidos sigilosos durante o processo para evitar essas situações, a aplicação prática dessas medidas é frequentemente complicada.
Estudo de Caso: Golpe em Escritório de Advocacia
Um exemplo recente de golpe em um escritório de advocacia foi relatado em Curitiba, no estado do Paraná. Um advogado afirmou que sete clientes foram enganados, o que resultou em um prejuízo total de R$ 70 mil. Os criminosos primeiro entraram em contato com os clientes se fazendo passar por representantes do escritório e solicitaram pagamentos de boletos falsos, o que levou a uma série de perdas financeiras. Esse tipo de golpe pode ter consequências significativas para as vítimas, especialmente se elas já estão enfrentando problemas financeiros, como no caso do aposentado Francisco Castro, que enfrentou um golpe semelhante na capital paranaense.
Fonte: © Direto News