Negócios
Papai-noel já chegou a duas favelas cariocas
![](https://tribunabrasileira.com/wp-content/uploads/2024/12/papainoel-ja-chegou-a-duas-favelas-cariocas.webp)
Em Caju e Cidade de Deus, uma figura com pele de criança distribui livros, fortalecendo comunidades diversas e representativas.
Uma jornada de empoderamento e diversidade levou mais de 1.000 crianças a conhecer o Papai-Noel; talvez pela primeira vez. A iniciativa, que reuniu mais de mil crianças, promoveu um ambiente inclusivo e diverso para as novas gerações.
Levando ao vivo o Papai Noel; encarnado pelo ator, diretor e escritor Rodrigo França, as crianças aproveitaram a oportunidade de conhecer uma nova versão do personagem, com uma textura de cabelo que impressionou bastante. ‘As crianças alisam o cabelo, percebem a textura’, diz Rodrigo França, demonstrando a importância da diversidade e da inclusão no imaginário das crianças. Este Papai Noel; negro também trouxe consigo mensagens de amor e aceitação, garantindo que as crianças saíssem da experiência com sentimentos de felicidade e autoestima mais elevada.
O Papai Noel mais representativo
O presente de Natal poderia ser mais inimaginável se a cor da pele do Papai Noel fosse semelhante à das crianças que recebiam os presentes, tornando-o um símbolo mais forte de diversidade nas comunidades. Foi o que aconteceu nas comunidades do Caju e Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, durante o Natal Mágico da ONG Favela Mundo, onde mais de mil crianças brincaram e ganharam livros. ‘É sempre uma emoção muito diferente quando volto a ser criança, aquele menino que não via um Papai Noel negro’, afirma o ator, diretor e escritor Rodrigo França. Ele havia se tornado Papai Noel há sete anos e sabia a importância dessa representação para as crianças. ‘Eu sei quanto isso representa para cada criança, no imaginário. As crianças alisam o cabelo, percebem a textura, que é a mesma do pai, do avô, do tio, a mesma textura do cabelo delas.Isso é mágico’, diz França.
Um Papai Noel fortalecendo a diversidade
Lá e no CIEP Henfil, no Caju, foram distribuídos livros de autoras e autores brasileiros, mas o Papai Noel, também preto, foi interpretado pelo ator e cantor Lucas da Purificação, que atualmente interpreta Jair Rodrigues no musical Tom Jobim. ‘Estou muito feliz de participar desse momento.O evento evidencia o quanto a representatividade é importante para os nossos pequenos’, afirmou o ator. O evento havia se tornado uma tradição nas comunidades e agora, com o Papai Noel mais representativo, era mais do que um momento de diversão, era um momento de fortalecimento das comunidades e da diversidade.
Fonte: @ Terra