Justiça
Operação Fair Play – Combate ao Tráfico de Drogas
A Polícia Civil cumpriu 19 mandados contra suspeitos de integrar organização criminosa, em atividades de duas empresas, sequestro de quatro veículos e técnica de smurfing num imóvel no litoral.
A Polícia Civil realizou 19 mandados judiciais contra os suspeitos de envolvimento com a organização criminosa que atua no tráfico de drogas, durante a Operação Fair Play. De acordo com a investigação, alguns suspeitos eram conhecidos como ‘laranjas’, com o objetivo de ocultar o verdadeiro tráfico.
Entre os alvos da operação, estão um advogado de 35 anos e um ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cuiabá. O objetivo desses homens era colocar o dinheiro sujo em contas bancárias de empresas para lavagem de dinheiro. A operação foi realizada em , em Cuiabá e em Itapema (SC). A participação desses indivíduos no tráfico é considerada um crime.
Operação Apito Final: polícia desmonta organização criminosa
Ao todo, são cumpridos mandados de prisões, buscas, apreensões, sequestro de quatro veículos e de um apartamento, além do bloqueio de contas bancárias e suspensão de atividades de duas empresas. Essas medidas foram tomadas para combater o tráfico de influência sujo, que se entrelaça com o crime organizado. A investigação revela que os suspeitos usaram o dinheiro do tráfico de drogas para comprar um imóvel no litoral sul do país.
Técnica de lavagem de dinheiro
O grupo comprou o apartamento em outubro de 2023, usando a técnica ‘smurfing‘, em que se fracionam pagamentos para evitar o rastreamento financeiro. Esse método é uma das várias técnicas usadas para lavar dinheiro sujo. O imóvel foi comprado com recursos do tráfico de drogas e registrado em nome do ex-assessor. O advogado era responsável por avaliar a documentação e autorizar a compra do imóvel, que era usado por Paulo Witer e outros membros da organização criminosa.
Desdobramento da Operação Apito Final
A investigação é um desdobramento da Operação Apito Final, de abril de 2023. Na época, Paulo Witer Faria Paelo, de 38 anos, foi preso como tesoureiro de uma organização criminosa. Ele utilizava amigos, familiares e advogados, que atuavam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime. A organização também realizava ações assistenciais.
Lavagem de dinheiro: R$ 65 milhões
Vinte pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na lavagem de mais de R$ 65 milhões. A operação foi realizada durante a Operação Apito final, em Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL). Além das prisões, foram cumpridos 29 mandados de buscas e apreensão, indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias. Conforme a investigação, o alvo principal, Paulo Witer, utilizava amigos, familiares e advogados, que atuavam como ‘laranjas’, para comprar imóveis, comprar e vender carros, e locar veículos com o dinheiro do crime.
Fonte: © Direto News