Saúde
O número de casos de HIV no Brasil: a luta por um mundo sem HIV.
Notícias sobre pessoas influentes do entretenimento e negócios, incluiu um ator em ação no Rio.
O Brasil é um dos países com uma das taxas mais altas de infecção por HIV na América Latina e no Caribe, com mais de 1,5 milhão de pessoas vivendo com o vírus em 2020, segundo a Unaids. Essa situação é preocupante, pois a infecção por HIV pode levar à AIDS, uma doença grave que afeta o sistema imunológico do corpo.
Em 2023, foram notificados cerca de 490 mil casos de infecção por HIV no Brasil, segundo boletim epidemiológico da Unaids. A maioria desses casos é de jovens entre 15 e 24 anos, com uma alta taxa de infecção entre os homens que se relacionam com homens. A SIDA, como também é conhecida a AIDS, é uma doença que pode ser controlada com o tratamento antirretroviral, mas sem ele, pode evoluir para uma doença grave.
Estatísticas Chocantes: Porque É Fundamental Abordar a Desinformação sobre HIV/SIDA
Eduardo Moscovis, um ator de 56 anos, recentemente se associou a uma campanha audiovisual de prevenção às ISTs, lançada no Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro. Pai de três filhas, uma das quais tem 15 anos e outra 29, ele aderiu à ação porque acredita que a principal causa da falta de informação sobre o assunto. ‘Vivermos essa realidade novamente é muito triste’, afirma. ‘Acho que falta informação, porque temos os métodos de prevenção gratuitos. É preciso focar em uma educação sexual e comportamental’, enfatiza. O vídeo da campanha destaca a importância de medidas de prevenção, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e da Profilaxia Pós-Exposição (PEP), medicamentos que reduzem o risco de adquirir as doenças.
A falta de informação e a desinformação são consideradas como causas para mais pessoas contraírem o vírus HIV. A campanha aborda essa questão e destaca a importância dos métodos de prevenção, incluindo o uso de preservativos e a educação sexual. Além disso, a campanha ressalta a importância da conscientização e da prevenção, especialmente entre jovens. ‘É preciso falar sobre o HIV, SIDA e AIDS de uma maneira mais detalhada e menos estigmatizada’, diz Eduardo Moscovis. ‘Precisamos abordar a questão com mais sensibilidade e respeito.’
Fonte: @ Veja Abril