O, Multifamily no, Brasil: uma, oportunidade de, crescimento, para que esse termo: Multifamily, esteja presente.

O cenário do multifamily no Brasil enfrenta desafios econômicos e comportamentais do consumidor, com a hotelarização da moradia e a procura por unidades residenciais destinadas.

Um dos principais desafios enfrentados pelo mercado imobiliário brasileiro é a questão do apagão de imóveis, que pode ser uma oportunidade para o Multifamily, um modelo residencial que oferece uma alternativa de moradia para os brasileiros, especialmente aqueles que buscam uma opção mais acessível e flexível na locação de imóveis.

No cenário atual, o consumidor está mudando seu comportamento em relação à moradia, buscando opções mais práticas e econômicas. Nesse contexto, o complexo residencial do MultiFamily se apresenta como uma opção atrativa, pois oferece uma variedade de opções de moradia, desde apartamentos até casas, além de serviços e infraestrutura que podem aumentar a qualidade de vida dos seus moradores. Além disso, o Multifamily também pode ser uma forma eficiente de investimento imobiliário, pois permite a locação de vários imóveis sob um único dono, o que pode ser mais rentável do que investir em imóveis individuais.

Desvendando o Potencial de Crescimento do Multifamily

A pesquisa da Siila revela o potencial latente do modelo multifamily, com dados indicando uma expansão de mais de 30% até agosto de 2025. Enquanto o setor imobiliário nacional alimenta expectativas de crescimento, outros países já estão colhendo seus frutos lucrativos no segmento multifamily. É esse o caso dos Estados Unidos, onde a modalidade de Multifamily gera mais de US$ 3 bilhões diariamente para a economia americana, resultado de mais de 14,5 milhões de unidades multifamiliares espalhadas em áreas metropolitanas, de acordo com a gestora de investimentos TM3 Capital.

Nesse contexto, não podemos ignorar a vantagem da experiência multifamily, que já é centenária nos Estados Unidos. No Brasil, estamos apenas começando a nos aproximar dessa realidade. Com apenas 9.200 imóveis, dos quais 30% foram entregues nos últimos 12 meses, de acordo com a Siila, entendemos que estamos em um ponto de inflexão que pode ser transformador.

As condições econômicas, especialmente com a taxa Selic ultrapassando os dois dígitos em 2022, não são apenas um fator de crescimento. Elas também afetam o poder de compra da população, impactam o valor de financiamentos e limitam a construção de novos empreendimentos. Além disso, o aumento do preço do metro quadrado e a transformação nos bairros mais tradicionais são efeitos diretos da valorização imobiliária. Entre janeiro e maio de 2024, o custo da casa própria aumentou com uma valorização de 5,13%, conforme o Índice FipeZAP de Venda Residencial.

Paralelamente, a locação de imóveis no Brasil é um mercado bem consolidado e em crescimento. De acordo com o IBGE, o número de pessoas que moram de aluguel cresceu de 17% para 20% entre 2016 e 2022. Nesse cenário, a demanda no setor locatício aumenta, mas enfrenta o desafio de um apagão de imóveis. Além da escassez de unidades livres, há uma falta de terrenos disponíveis. O Multifamily oferece soluções para esses problemas, pois os modelos multifamiliares incluem muitas unidades exclusivas para alugar, o que resulta em uma verticalização inteligente e um aproveitamento estratégico de espaço disponível nas cidades.

Em São Paulo, por exemplo, regiões cobiçadas como Vila Madalena oferecem opções de Multifamily para os mais diferentes perfis de inquilinos. O mercado imobiliário entende que ‘o morar’ se transformou em uma experiência. Em uma licença poética, podemos dizer que estamos em um período de inflexão que pode ser fértil para o desenvolvimento do Multifamily no Brasil.

A incorporação de elementos da hotelarização da moradia no Multifamily pode ser uma estratégia lucrativa, já que os modelos multifamiliares oferecem um ambiente sofisticado e diversificado. Com o crescimento do formato residencial, é possível equilibrar a demanda e a oferta no setor locatício, em especial em capitais densamente povoadas como São Paulo, que concentra 89% das unidades multifamiliares em operação, segundo a Siila.

O mapa do desafio no setor de Multifamily inclui desafios econômicos, comportamentais do consumidor e da demanda, e desafios relacionados ao complexo da moradia. Em um cenário de alta demanda e escassez de unidades, a incorporação de modelos multifamiliares pode ser a chave para equilibrar a oferta e a demanda.

Portanto, é importante observar que o crescimento do Multifamily pode proporcionar uma solução para os desafios enfrentados pelo setor locatício, não apenas em São Paulo como também em outras cidades brasileiras. O futuro do Multifamily no Brasil está ligado à capacidade de incorporação de modelos inovadores e à capacidade de atender às necessidades das pessoas.

O mercado multifamily é um campo em constante evolução, com a incorporação de elementos da hotelarização da moradia como uma estratégia para atração de inquilinos. Isso pode ser especialmente importante em regiões cobiçadas que oferecem opções de Multifamily para as necessidades de moradia das pessoas.

Em resumo, o potencial de crescimento do Multifamily é um campo de oportunidades, especialmente considerando a experiência multifamily já consolidada nos Estados Unidos. No Brasil, estamos apenas começando a nos aproximarmos dessas realidades, e é importante que o setor imobiliário brasileiro aproveite essas oportunidades para equilibrar a demanda e a oferta no setor locatício.

Fonte: © Estadão Imóveis