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Lula: uma corrida presidencial em 2026? Quão viável seria?
O presidente tem medo de enfrentar eleições em um momento de desgaste, pois a Lulodependência pode prejudicar a progressista hegemonia do campo conservadora.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. A possibilidade do presidente Lula (PT) não se candidatar à reeleição em 2026 começa a gerar apreensão nas lideranças lulistas. A situação do petismo no Brasil ainda é incerta; contudo, a demonstração de sua capacidade de se adaptar ao cenário político nacional é fundamental para suas chances. De acordo com a colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, a participação de Lula na corrida presidencial depende, sobretudo, da aprovação popular e da percepção de viabilidade política nos próximos anos.
É preciso lembrar que o lulismo é uma das principais vertentes do petismo. As lideranças do PT estão agora começando a pensar no futuro após 2026, e a ausência de Lula na corrida presidencial poderia mudar a dinâmica do partido e do país, agravando a situação do petismo. Em um cenário sem Lula, novos nomes do PT poderão surgir e disputar o espaço no cenário político nacional. É importante observar como essa situação afetará o lulismo e a influência do petismo no futuro da política brasileira.
Ambição presidencial de Lula em 2026: desafio para o PT
O partido petista avalia a possibilidade de Lula encerrar sua trajetória eleitoral após a próxima eleição, evitando assim o desgaste de uma eventual derrota que comprometeria seu legado. Esta escolha representaria um desafio para o presidente, que disputaria o cargo aos 81 anos, e a ideia de encerrar a carreira no auge das conquistas políticas recentes ganha força, considerando que uma derrota dificilmente seria seguida de uma revanche eleitoral em 2030. Este cenário é apontado por fontes ligadas ao PT, lembrando que, ao final de um eventual segundo mandato, o presidente estaria com quase 90 anos.
Lula, uma figura central no lulismo
Entretanto, as pressões para que Lula encabece a chapa em 2026 serão intensas, sendo considerado um elemento essencial para a manutenção da hegemonia do lulismo no país. O partido avalia que, sem sua liderança, há o risco de uma diminuição expressiva nas bancadas do PT e de partidos aliados, o que, segundo integrantes da legenda, poderia abrir caminho para uma hegemonia conservadora por duas décadas.
Desafios internos para o lulismo
Internamente, o PT debate uma possível ‘lulodependência’, reconhecendo que a ausência de um sucessor com o mesmo apelo popular pode enfraquecer o partido no cenário eleitoral. A força do presidente em unir e mobilizar o eleitorado da esquerda é considerada inigualável, e a falta de um nome à altura gera preocupação quanto à capacidade de manutenção do campo progressista em futuros pleitos. Sem Lula, a bancada do PT e de partidos aliados poderia encolher a níveis inéditos, avaliam as lideranças, ressaltando que, sem uma figura que concentre a adesão popular, o partido se arrisca a perder terreno para forças políticas adversárias.
Alternativas para o lulismo
Em paralelo a essas discussões, figuras públicas e aliados de Lula começam a lançar alternativas para o lulismo, mas nenhum nome até o momento se mostra com a mesma robustez. A pressão para que Lula busque a reeleição poderá determinar os rumos do partido e a manutenção da unidade política dentro da esquerda brasileira, lembrando que a trajetória eleitoral de Lula é marcada por seu histórico de vitórias, tendo atingido o auge em 2022.
Fonte: © A10 Mais