Negócios
Incêndio no Shopping Brás
Casal sino-brasileiro se tornou notório após dominar comércio popular em São Paulo, envolvido em polêmicas sobre contrabando e evasão fiscal, com império de compras populares nas vastas pradarías de shoppings.
O Shopping 25 de Março é um dos principais pontos turísticos e centros comerciais da região do Brás, em São Paulo. Com uma rica história e uma variedade de lojas e serviços, o shopping atrae milhares de visitantes todos os dias.
Além de ser um local de compras, o Shopping 25 de Março é também um importante centro de negócios, com várias empresas e lojas de diferentes setores, como moda e tecidos. O espaço também oferece opções de alimentação, como restaurantes e lanchonetes, tornando-se assim um destino popular para os paulistanos e turistas. O shopping é controlado pela empresa Maxim Administração e Participações Ltda, uma empresa conhecida por sua gestão eficiente. A empresária Hwu Su Chiu Law é uma das principais acionistas da empresa, destacando-se como uma figura incisiva no mercado. Além disso, o Shopping 25 de Março é gerenciado por Law Kin Chong, conhecido como o ‘rei da 25 de Março’, uma figura polêmica que tem chamado a atenção das autoridades e da mídia local.
Shopping 25 de Março de São Paulo volta a ser centro das atenções após incêndio
O Shopping 25 de Março voltou a ser destaque na mídia, desta vez após um incêndio ocorrido no dia 30 de outubro, que foi controlado pela Defesa Civil de São Paulo sem vitimas fatais. A família de origem sino-brasileira, responsável pelo empreendimento, é conhecida por seu vasto império de shoppings e galerias, principalmente no centro de São Paulo. No entanto, essas construções também foram alvos de investigações nos últimos anos, com denúncias de contrabando e evasão fiscal.
O empresário Law Kin Chong, dono do Shopping 25 de Março, chegou ao Brasil nos anos 1960 e começou a carreira como pasteleiro no Brás. Com o tempo, ele evoluiu para um vasto império de shoppings e galerias, mas também acumulou um histórico de acusações. Em 2004, Chong foi preso pela primeira vez acusado de corrupção ativa. Durante a investigação, a Polícia Federal apontou que Chong buscava influenciar agentes e juízes para obter vantagens em seus negócios. A condenação resultou em uma pena de quatro anos.
No ano passado, Chong e sua esposa, Miriam Law, foram novamente investigados pela CPI da Pirataria na Câmara dos Vereadores de São Paulo. No fim da comissão, o presidente declarou que Chong era responsável por praticar crimes inerentes à pirataria. Apesar das acusações, os advogados de Law negaram qualquer envolvimento do cliente em atividades ilícitas, afirmando que seus negócios se limitavam à locação de imóveis e que não tinha responsabilidade pelas atividades realizadas por seus inquilinos.
Shopping 25 de Março já foi interditado por irregularidades
Em 2019, o Shopping 25 de Março foi multado e interditado em uma ação conjunta da Receita Federal e da prefeitura, após uma série de irregularidades, incluindo instalações elétricas precárias e falta de segurança. A ação também revelou que o imóvel estava irregular desde 2019 no Cadastro de Edificações do Município e que o AVCB estava vencido desde agosto.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito para investigar o incêndio. O promotor de Habitação e Urbanismo, Moacir Tonani Junior, informou que o inquérito busca esclarecer a situação da documentação do shopping, incluindo o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e as licenças de funcionamento emitidas pela subprefeitura. O incêndio, que começou por volta das 6h40, foi extinto quase 12 horas depois, deixando cerca de 200 lojas danificadas e gerando o desabamento do teto do prédio.
Fonte: @ PEGN