Homens brancos oferecem R$ 10 para agredir com cintadas homem negro em MG

Mulher Negra sofre cintadas em situação de rua, Centro, e é levada a uma unidade de Atenção Psicossocial devido à vulnerabilidade e dependência de substâncias químicas, gerando indignação nas redes sociais e levando ao preso por racismo e tortura.

Um caso de racismo foi revelado em Itaúna, Minas Gerais, quando um homem branco agrediu fisicamente um homem negro, utilizando cintadas nas costas, e ofereceu-lhe R$ 10 para cometer o ato. Essa agressão foi capturada em uma gravação de vídeo, gerando grande indignação em meio às redes sociais, e acabou resultando na prisão preventiva do agressor por tráfico de influência, racismo e violência.

O homem branco foi preso preventivamente por racismo, agressão e violência, após ser flagrado em uma gravação de vídeo agredindo fisicamente um homem negro com cintadas nas costas e oferecendo-lhe dinheiro para cometer o ato. A polícia tomou providências e o agressor foi preso, mas o caso reacendeu o debate sobre racismo e violência no Brasil. Uma investigação foi aberta para apurar o caso e possíveis consequências legais para o agressor.

Racismo e Violência: um Combo Fatais

O vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem agressor, com um cinto na mão, justificando que a agressão não foi motivada pelo racismo, mas sim pela ‘safadeza’ da vítima. Ele afirma que ‘Isso aqui não é escravidão, não é pela cor. Para Deus, todo mundo é igual’ enquanto inicia a agressão com cintadas, utilizando a violência como uma forma de punição.

A vítima foi identificada como Djalma Rosa da Costa, que, segundo a prefeitura de Itaúna, possui residência fixa e familiares. Ele é acompanhado pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) desde 1995 devido à dependência química. No entanto, as autoridades confirmaram que Djalma não vive em situação de rua.

O agressor, que aparece no vídeo justificando a violência como uma ‘brincadeira’, foi detido nesta quinta-feira, 21 de novembro, após a divulgação do vídeo nas redes sociais. Ao ser questionado, ele afirmou que o problema foi o vídeo ter viralizado justamente no Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O fato de o ataque ter ocorrido em um dia em que a consciência Negra é celebrada, aumenta a gravidade do incidente, ressaltando a necessidade de discutir e combater o racismo.

Esse ato de racismo e violência contra Djalma, que vive em condição de vulnerabilidade, nas ruas de Itaúna – MG, não apenas é uma agressão física, mas também uma agressão à sua dignidade e consciência. A vulnerabilidade de Djalma, somada à sua dependência química, o torna um alvo mais fácil para esses tipos de atos de violência.

Fonte: © Notícias ao Minuto