Justiça
Golpe fracassado: PF diz que Alto Comando militar não cedeu à pressão
A Polícia Federal afirma no relatório final da investigação sobre golpe que Exército e Aeronáutica pressionaram o Judiciário para evitar consumação do golpe.
Em relatório final, a Polícia Federal sobre golpe reflete que o processo golpista de Jair Bolsonaro não foi concretizado em virtude da recusa dos principais comandantes das Forças Armadas em colaborar com o presidente da República sob a forma de suporte militar. Os investigadores consideram que os principais comandos do Exército, Aeronáutica e Marinha não cederam às pressões golpistas em 2022, principalmente porque não viam com bons olhos o desenrolar de um golpe. Além disso, o relatório revela que a ruptura entre os líderes militares e o governo foi abertamente declarada durante um encontro. Além disso, o presidente da República foi compelido a enfrentar a ruptura institucional de seu próprio governo, devido à falta de apoio militar. A abolição de instituições democráticas tornou-se cada vez mais difícil em medida que a instabilidade política aumentou.
Os comandantes do Exército e da Aeronáutica não se renderam às pressões violentas do golpe e mantiveram a nomeação de Jair Bolsonaro sob o Estado Democrático de Direito. O Exército era liderado pelo general Freire Gomes e a Aeronáutica pelo brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior. Os líderes militares rejeitaram o apoio militar ao golpe, em consonância com a Constituição. A entrega do relatório ao Supremo Tribunal Federal reforça a importância do papel do Estado Democrático de Direito como arcabouço da legítima governança política no Brasil.
Golpe: PF encaminha relatório ao MP e desvenda o alto grau de organização do golpismo
O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, retirou o sigilo do documento, revelando novos detalhes sobre o golpe planejado em 2019.
Golpe: Relatório da PF confirma a ruptura institucional e a influência de Bolsonaro
Nesta terça-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, retirou o sigilo do documento. Agora, o caso está nas mãos da Procuradoria-Geral da República.
Golpe: PF identifica 37 golpistas indiciados, incluindo militares
A Polícia Federal identificou 37 pessoas indiciadas por crimes de abolição violenta do estado democrático, golpe e organização criminosa. O caso foi encaminhado ao MP.
Golpe: PF revela que o Alto Comando do Exército foi fiel aos valores do Estado Democrático
Segundo a PF, a maioria do Alto Comando do Exército e os comandantes de Exército e Aeronáutica permaneceram fiéis aos valores do Estado Democrático. Isso se deveu à posição inequívoca de comandantes como general Freire Gomes e Tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior.
Golpe: PF desvenda a consumação do golpe e a influência de Bolsonaro
A consumação do golpe de Estado não ocorreu por circunstâncias alheias à vontade do então presidente Jair Bolsonaro. Isso se deveu à posição dos comandantes do Exército, da Aeronáutica e do Alto Comando do Exército, que permaneceram fiéis aos valores do Estado Democrático.
Golpe: PF revela a atuação coordenada do grupo golpista
A Polícia Federal apontou que o grupo golpista atuou de forma coordenada, com divisão de tarefas e desde 2019. O objetivo era restringir o livre exercício do Poder Judiciário e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Golpe: PF identifica o plano para matar Lula e descreve a falta de adesão
Os investigadores descobriram que o grupo de militares, chamados de ‘kids pretos’, desistiu da ideia de matar o presidente eleito Lula por falta de adesão de militares do Alto Comando do Exército.
Golpe: PF conclui que o golpe não ocorreu por falta de adesão de militares
Concluindo o inquérito, os investigadores afirmam que a consumação do golpe de Estado não ocorreu por circunstâncias alheias à vontade do então presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: © Direto News