Justiça
Golpe de Estado: CNJ afasta juiz citado em relatório sobre golpe
Conselho tomou decisão após juiz federal citar Bolsonaro em relatório da PF.
Neste contexto, é preciso recordar que a tentativa de golpe de Estado em 2022 foi um evento marcante na história política do Brasil, com implicações graves na estabilidade institucional do país. O golpe foi uma tentativa de interferir no processo democrático, ameaçando a democracia brasileira.
A decisão do CNJ de afastar o juiz Sandro Nunes Vieira em decorrência do relatório da PF que o indiciou por envolvimento no golpe de 2022, assume significado importante. A atuação da PF, em conjunto com o CNJ, demonstra a determinação em combater a corrupção e a lavagem de dinheiro envolvidas no golpe. Nesse contexto, é necessário reforçar a importância de uma política de justiça que priorize a transparência e a impessoalidade, como o golpe demonstrou.
Ministro do STF afasta juiz investigado pela PF por golpe de Estado
O ministro Mauro Campbell Marques, corregedor nacional de Justiça, decidiu afastar o juiz Sandro Nunes Vieira, investigado pela Polícia Federal (PF) por participação em um suposto golpe de Estado. A decisão foi tomada após uma notificação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal federal (STF), sobre a citação do magistrado nas investigações. Vieira não foi formalmente investigado no inquérito, mas as suspeitas surgiram em mensagens extraídas do celular de ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
PF concluiu que juiz teria contribuído com relatório para questionar urnas eletrônicas
Conforme a PF, o juiz teria contribuído com o relatório produzido pelo Instituto Voto Legal (IVL) para questionar a lisura das urnas eletrônicas após o segundo turno das eleições. As suspeitas surgiram em conversas analisadas no inquérito, que revelam que o juiz teria expressado não desejar ser associado ao caso. No entanto, em 19 de novembro de 2022, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar de Costa Neto, declarou em entrevista ao Poder 360 que havia dialogado com o juiz Sandro Vieira sobre possíveis irregularidades nas urnas eletrônicas.
Representação ao TSE contra urnas eletrônicas
A análise das mensagens levou a PF a concluir que o juiz teria prestado assistência ao PL na elaboração da representação enviada ao TSE contra as urnas eletrônicas. A representação, protocolada no dia 22 de novembro de 2022, após a derrota de Bolsonaro no segundo turno, pede a anulação de cerca de 280 mil urnas eletrônicas usadas na votação. O TSE aplicou ao partido uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, concluindo que a legenda omitiu supostas irregularidades no primeiro turno, quando Bolsonaro garantiu sua vaga para o segundo turno. As urnas usadas são as mesmas em ambas as etapas. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: © Migalhas