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Justiça

Genivaldo, Vítima: Morte, no Processo

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Tres ex-agentes da PRF são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado pelo ministério público.

A morte de Genivaldo de Jesus Santos, um homem de 38 anos que foi asfixiado por policiais militares em uma ação na cidade de Umbaúba, em 2022, foi um evento que marcou a comunidade de Sergipe. A mãe de Genivaldo, Maria Vicente de Jesus, ainda se encontra em busca da justiça para a causa de sua morte, expressando fortes sentimentos de dor e frustração.

Como testemunha-chave no julgamento, Maria Vicente de Jesus prestou depoimento detalhado, que durou aproximadamente 15 minutos, durante o segundo dia de julgamento da causa, no Fórum de Estância, em Sergipe. A audiência contou com a ausência dos réus, o que não impediu a intensidade da emoção expressada pela mãe em busca da verdade sobre a morte do seu filho. O advogado de defesa, uma vez que o julgamento avança, poderá chamar peritos para apresentar suas conclusões, e outras testemunhas, incluindo policiais, para refutar as acusações de homicídio, que são central à investigação. A defesa poderá apresentar argumentos contra a acusação, lembrando que a culpa de um ato é a responsabilidade de quem o cometeu. A pena por homicídio é severa na maioria dos países, dependendo da gravidade do crime e das circunstâncias, e pode variar de prisão perpétua a morte, dependendo do país e da legislação local.

Crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado

Os três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, estão sendo acusados de terem cometido crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. O advogado Glover Castro, que defende William, alega que não houve intenção de praticar o crime de homicídio, enfatizando que a morte da vítima foi um resultado desafortunado.

No entanto, a defesa de Paulo Rodolpho, representada pelo advogado José Rawlinson Ferraz Filho, reitera a inocência do ex-policial e classifica sua prisão como uma grave injustiça. A defesa de Kléber Freitas, representada pelo advogado Carlos Barros, afirma que o julgamento vai esclarecer a verdade e que a atuação de seu cliente esteve plenamente alinhada ao cumprimento de suas funções como policial, mas ignora a morte da vítima como um resultado da tortura.

A mãe da vítima, Maria Vicente, respondeu às perguntas feitas pelos procuradores do Ministério Público Federal sobre como era a convivência com o filho e sobre como agora convive com sua ausência. Ela contou sobre sua vida após a morte de seu filho, afirmando que ‘nós morremos junto com Genivaldo depois que ele se foi’ e que a ausência do filho é muito dolorosa e a deixou ainda mais doente.

Maria Vicente também expressou sua esperança de justiça, afirmando que ‘eu quero justiça’ e que ‘não desculpo, eu quero justiça’. Ela também destacou que desde a morte, a família não recebeu nenhum apoio, apenas duas cestas básicas foram enviadas pela prefeitura.

Os depoimentos devem seguir até o final do dia, com a expectativa de que nove testemunhas sejam ouvidas nesta quarta-feira. Na terça-feira, primeiro dia de julgamento, prestou depoimento o sobrinho de Genivaldo, Walison de Jesus Santos, que presenciou a abordagem dele por ex-agentes da PRF e afirmou que ‘estar aqui já é muito difícil porque eu tenho que relatar e reviver aquele momento’.

Fonte: © Notícias ao Minuto

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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