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Saúde

Detecção precoce do câncer de mama: Inovando tratamentos e reduzindo custos

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Cerca de 31% das brasileiras estão desinformadas sobre o câncer de mama, com apenas 16% realizando testes genéticos, mostrando a necessidade de educação em saúde para detecção precoce e diagnóstico não tardio, evitando tratamentos complexos e tempo de internação médio.

Em meio à crescente preocupação com os números de casos de câncer de mama no Brasil, destacam-se os dados alarmantes publicados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativas apontam que, em 2024, deve ocorrer cerca de 66.280 novos casos relativos a essa doença.

A situação se agrava, pois o diagnóstico tardio se soma a esses números. A falta de exames preventivos e a demora na procura por atendimento médico são fatores relevantes para o agravamento da situação. É fundamental que as mulheres estejam cientes das significativas mudanças no corpo que podem indicar a presença de câncer de mama e procurem atendimento médico o mais rápido possível.

Desafios no Tratamento do Câncer de Mama

De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, aproximadamente 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados em estágios avançados, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de cura. Nesse cenário, a detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir os custos com tratamentos complexos e de mama. Um estudo da Sandbox Data for Health revela que a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama vai além dos benefícios à saúde das pacientes, destacando a necessidade de aumentar a conscientização sobre a doença.

Os dados apontam que, quando o câncer de mama é detectado nos estágios iniciais, os custos do tratamento são significativamente menores. Os procedimentos menos invasivos, como a quadrantectomia, utilizados em diagnósticos precoces, apresentam um custo médio de R$ 7.783,70. Em contrapartida, a mastectomia, indicada para casos mais avançados, teve um custo médio de R$ 13.408,80 no mesmo período. Alexandre Vieira, diretor médico e científico da Sandbox, ressalta que esses valores aumentam consideravelmente quando tratamentos complementares são necessários, o que torna essencial a detecção precoce da doença.

Além disso, a pesquisa aponta disparidades regionais no Brasil, destacando a necessidade de um sistema de saúde mais igualitário. Enquanto o tempo médio de internação para uma mastectomia em São Paulo é de 1,35 dias, no Tocantins essa média sobe para 2,33 dias, evidenciando desigualdades no acesso e tratamento da doença em diferentes regiões do país.

Fonte: @ Veja Abril

Olá, sou Felipe Cavalcanti, um redator especializado em cobrir as complexidades do cenário político e econômico. Minha paixão está em analisar os fatos e apresentá-los de forma clara e objetiva para ajudar meus leitores a compreenderem os desdobramentos mais recentes. Gosto de mergulhar em dados e tendências, oferecendo insights sobre o que está por vir e como as decisões políticas podem impactar o nosso futuro. Estou sempre em busca de trazer a notícia com precisão e profundidade.

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