Saúde
A curva da felicidade: como a meia-idade afeta a felicidade
Crise da meia-idade afeta a curva de felicidade em forma de U, relacionando-se ao estresse emocional.
A felicidade é um estado de espírito que muitas pessoas buscam alcançar ao longo da vida, e é possível que elas não se deem conta de que existe uma definição específica para tal sentimento. A felicidade, segundo a RAE (Academia Real Espanhola), é definida como o estado de felicidade que traz satisfação espiritual e física, agradável.
É comum que as pessoas busquem a felicidade em seus relacionamentos, carreiras, ou outras áreas de sua vida e, no entanto, muitas vezes não sabem como alcançá-la de forma consistente. Para alguns, a felicidade é um sentimento passageiro, que pode ser alcançado apenas em determinados momentos, mas para outros, é algo mais profundo e duradouro. Alguns podem acreditar que a felicidade é um destino, enquanto outros acreditam que ela é um estado de satisfação que pode ser alcançado com esforço e dedicação à vida. Felicidade é um termo que pode ter diferentes significados para diferentes pessoas, e é possível que cada pessoa defina a felicidade de forma única. Em última análise, a felicidade é um conceito subjetivo que pode ser alcançado de forma diferente por cada uma delas.
A Cura de Felicidade e a Idade: Desvendando o Mistério
É sabido que a felicidade é um estado passageiro, mas ainda assim, é um termo que buscamos incessantemente. No entanto, a ciência tem uma resposta clara: os anos de nossa vida podem ser divididos em diferentes fases de felicidade. A época menos feliz de nossas vidas: a meia-idade. Os economistas David Blanchflower e Andrew Oswald analisaram a relação entre a curva de felicidade e a idade e chegaram à conclusão de que, quando as pessoas atingem a maturidade – entre 40 e 50 anos –, demonstram mais medos e preocupações. É a chamada crise da meia-idade. A felicidade, agradável e a satisfação são sentimentos que podemos experimentar em diferentes momentos da vida, mas a curva da felicidade em forma de U nos leva a questionar se há anos de nossa vida que são menos felizes.
A crise da meia-idade é um fenômeno que afeta as pessoas em diferentes partes do mundo. Segundo os autores, ‘é algo que nós, humanos, temos profundamente enraizado em nossos genes. Os macacos também têm uma curva de felicidade em forma de U’. Essa curva nos leva a concluir que os dois momentos de maior felicidade na vida são a infância e o período após a meia-idade. A felicidade, agradável e a satisfação são sentimentos que podemos experimentar em diferentes momentos da vida, mas a curva da felicidade em forma de U nos leva a questionar se há anos de nossa vida que são menos felizes.
O livro ‘A curva da felicidade: por que a vida melhora depois da meia-idade’ de Jonathan Rauch explica que ‘à medida que envelhecemos, nossos cérebros se tornam mais resistentes ao estresse, nos arrependemos menos, somos mais positivos, menos voláteis emocionalmente, aproveitamos mais o momento, nos conectamos melhor com as pessoas e até temos alguma proteção contra os danos emocionais causados pela perda da saúde’. Quando temos mais de 50 anos, nosso cérebro valoriza mais o lado positivo e isso nos torna mais felizes. A felicidade, agradável e a satisfação são sentimentos que podemos experimentar em diferentes momentos da vida.
O estudo da Universidade de Michigan que analisou um milhão de adolescentes mostrou que os jovens estão mais infelizes a cada geração. Além disso, observou-se que a felicidade dos adolescentes caiu a partir de 2012. A felicidade, agradável e a satisfação são sentimentos que podemos experimentar em diferentes momentos da vida, mas a curva da felicidade em forma de U nos leva a questionar se há anos de nossa vida que são menos felizes. O World Happiness Report 2024 mostrou que a tendência geral positiva na satisfação com a vida entre os jovens de 15 a 24 anos terminou com a pandemia do coronavírus.
Fonte: @ Minha Vida